domingo, 30 de maio de 2010

VIVA, SANTA JOANA DARC!

JOANA DARC, A MENINA E SANTA

Joana nasceu em Domrémy, na região de Lorena (ou Lorraine) na França. Posteriormente a cidade foi renomeada como Domrémy-la-Pucelle em sua homenagem (pucelle; donzela em português). A data de seu nascimento é imprecisa, de acordo com seu interrogatório em 24 de fevereiro de 1431, Joana teria dito que na época tinha 19 anos portanto teria provavelmente nascido em 1412. (Não se sabe a idade correta de Joana pois naquela época não se importavam com a idade exata, por isso o termo certo a usar seria "mais ou menos". Joana declarou uma vez que, quando perguntada sobre sua idade, "tenho 19 anos, mais ou menos).



Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, sendo ela a mais nova dos irmãos. Seu pai era agricultor e sua mãe lhe ensinou todos os afazeres de uma menina da época.



Sua mãe lhe ensinou as artes domésticas como fiar e costurar. Joana também era muito religiosa ia muito a igreja e frequentemente fugia do campo para ir orar na igreja de sua cidade.



Em seu julgamento Joana afirmou que desde os treze anos ouvia vozes divinas. Segundo ela, em seu julgamento, a primeira vez que escutou a voz, ela vinha da direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo. Dizia que às vezes não a entendia muito bem e que as ouvia duas ou três vezes por semana. Entre as mensagens que ela entendeu estavam conselhos para frequentar a igreja, que deveria ir a Paris e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans. Posteriormente ela identificaria as vozes como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida



JOANA DIANTE DO REI PARA SALVAR A FRANÇA



Aos 16 anos, Joana foi a Vaucouleurs, cidade vizinha a Domrèmy. Recorreu a Robert de Baudricourt, capitão da guarnição armagnac estabelecida em Vaucouleurs para lhe ceder uma escolta até Chinon, onde estava o delfim, já que teria que atravessar todo o território hostil defendido pelos aliados ingleses e borguinhões. Quase um ano depois, Baudricourt aceitou enviá-la escoltada até o delfim. A escolta iniciou-se aproximadamente em 13 de fevereiro de 1429. Entre os seis homens que a acompanharam estavam Poulengy e Jean Nouillompont (conhecido como Jean de Metz). Jean esteve presente em todas as batalhas posteriores de Joana d'Arc.





Portando roupas masculinas até sua morte, Joana atravessou as terras dominadas por Borguinhões, chegando a Chinon, onde finalmente iria se encontrar com Carlos, após uma apresentação de uma carta enviada por Baudricourt. Chegando a Chinon, Joana já dispunha de uma grande popularidade, porém o delfim tinha ainda desconfianças sobre a moça. Decidiram passá-la por algumas provas. Segundo a lenda, com medo de apresentar o delfim diante de uma desconhecida que talvez pudesse matá-lo, eles decidiram ocultar Carlos em uma sala cheia de nobres ao recebê-la. Joana então teria reconhecido o rei disfarçado entre os nobres sem que jamais o tivesse visto antes. Joana teria ido até ao verdadeiro rei, curvado e dito: "Senhor, vim conduzir os seus exércitos à vitória".



Sozinha na presença do rei, ela o convenceu a lhe entregar um exército com o intuito de libertar Orléans. Porém, o rei ainda a fez passar por provas diante dos teólogos reais. As autoridades eclesiásticas em Poitiers submeteram-na a um interrogatório, averiguaram sua virgindade e suas intenções.



Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e o comando das tropas francesas, para seguir rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e tomada pelos ingleses havia oito meses.

JOANA DARC GUERREIRA

Pintura romântica de Joana D'Arc na Batalha de Orléans.Munida de uma bandeira branca, Joana chega a Orléans em 29 de abril de 1429. Comandando um exército de 4000 homens ela consegue a vitória sobre os invasores no dia 9 de maio de 1429. O episódio é conhecido como a Libertação de Orléans (e na França como a Siège d'Orléans). Os franceses já haviam tentado defender Orléans mas não obtiveram sucesso.



Existem histórias paralelas a esta que informam que a figura de Joana era diferente. Ela teria chegado para a batalha em um cavalo
branco, armadura de aço, e segurando um estandarte com a cruz de Cristo, circunscrita com o nome de Jesus e Maria. Segundo esta outra versão, Joana apenas arrastada pelo fascínio sobrenatural de seus sonhos e proposta de missão a cumprir segundo a vontade divina e sem saber nada sobre arte de guerra comandou os soldados rudes, com ar angelical, na qual em sua presença ninguém se atrevia a dizer ou praticar inconveniências. Ela apresentava-se extremamente disciplinada.[2]



Após a libertação de Orléans, os ingleses pensaram que os franceses iriam tentar reconquistar Paris ou a Normandia, e ao invés disto, Joana convenceu o Delfim a iniciar uma campanha sobre o rio Loire. Isso já era uma estratégia de Joana para conduzir o Delfim a Ruão.



Joana dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 venceu a batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi na batalha de Beaugency, nos dias 16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A batalha de Patay, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana.





COROAÇÃO DE CARLOS VII

Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orléans, ela conduziu o rei Carlos VII à cidade de Reims, onde Carlos VII é coroado em 17 de julho. A vitória de Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra.



O caminho até Reims era considerado difícil já que várias cidades estavam sob o domínio dos borguinhões. Porém, a fama de Joana tinha se estendido por boa parte do território e fez com que o exército armagnac do delfim fosse temido. Assim, Joana passou sem problemas por sucessivas cidades como Gien, Saint Fargeau, Mézilles, Auxerre, Saint Florentin e Saint Paul.
Desde Gien, foram enviados convites a diversas autoridades para assistir à consagração do delfim. Em Auxerre chegou-se a pensar em resistência por parte de uma pequena tropa inimiga que se encontrava na cidade. Após três dias de negociação foi possível por lá passar sem qualquer problema. O mesmo aconteceu em Troyes, cujas negociações duraram cinco dias. A chegada a Ruão foi em 16 de julho.

Sabe-se que o dia da consagração definitiva do rei francês em Ruão foi em 17 de julho e não foi a cerimônia mais esplêndida do momento, já que as circunstâncias da guerra impediam o contrário. Joana assistiu à consagração de uma posição privilegiada, acompanhada de seu estandarte.

Teoricamente Joana já não tinha nada mais que fazer no exército já que havia cumprido sua promessa perfeitamente, havia cumprido corretamente as ordens que as vozes lhe haviam dado. Mas ela, como muitos outros, viu que enquanto a cidade de Paris estivesse tomada pelas tropas inglesas, dificilmente o novo rei poderia ter claramente o controle do reino de França.



No mesmo dia da coroação, chegaram emissários do Duque de Borgonha e se iniciaram as negociações para se chegar a paz, ou a uma trégua, que foi finalmente o que se pactuou. Não foi a paz que Joana desejava, mas pelo menos ela houve durante quinze dias. Entretanto a trégua não foi gratuita, já que houve interesses políticos por trás desta. Carlos VII necessitava tomar Paris para exercer sua autoridade de rei mas não queria criar uma imagem ruim com uma conquista violenta de terras que passariam a ser seu domínio. Foi isto que o que motivou a firmar a trégua com o Duque de Borgonha. Foi uma necessidade de ganhar tempo.



Durante a trégua, Carlos VII levou seu exército até Île-de-France (região francesa que abriga Paris). Houve alguns enfrentamentos entre os armagnacs e a aliança inglesa com os borguinhões. Os ingleses abandonaram Paris dirigindo-se a Ruão (ou Rouen em francês). Restava então derrotar os borguinhões que ainda ficaram em Paris e na região.


Joana foi ferida por uma flecha durante uma tentativa de entrar em Paris. Isto acelerou a decisão do rei em bater em retirada no dia 10 de setembro. Com a parada o rei francês não expressava a intenção de abandonar definitivamente a luta, mas optava por pensar e defender a opção de conquistar a vitória mediante a paz, tratados e outras oportunidades no futuro.
O FIM DE JOANA DARC





A CAPTURA
Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou sendo dominada e capturada pelos borguinhões, aliados dos ingleses, em 1430.



Foi presa em 23 de maio do mesmo ano. Entre os dias 23 e 27 foi conduzida à Beaulieu-lès-Fontaines. Joana foi entrevistada entre os dias 27 e 28 pelo próprio Duque de Borgonha, Felipe, o bom. Naquele momento Joana era propriedade do Duque de Luxemburgo. Joana foi levada ao Castelo de Beaurevoir, onde permaneceu todo o verão, enquanto o duque de Luxemburgo negociava sua venda. Ao vendê-la aos ingleses, Joana foi transferida a Ruão.







DUAS MULHERES, DUAS PERSONALIDADES EM GUERRA

A infanta D. Isabel, filha de D. João I e duquesa de Borgonha (e em cuja honra foi criada por Filipe o Bom a Ordem do Tosão de Ouro, em Janeiro de 1430, por ocasião da chegada de Isabel ao ducado), poderá ter sido impulsionadora da perseguição a Joana D'Arc. Não só como Infanta de Portugal, aliada da Inglaterra e de Borgonha, mas porque Joana D'Arc a submetera a cerco quando chegara a Borgonha para se casar com Filipe o Bom. Implacável (como se vê pela sua atitude perante o seu irmão D. Henrique, o "traidor" da Alfarrobeira), não desisitiu enquanto Joana D'Arc não pagou a insolência com a própria vida.



O PROCESSO



Interrogatório de Joana.Joana foi presa em uma cela escura e vigiada por cinco homens. Em contraste ao bom tratamento que recebera em sua primeira prisão, Joana agora vivia seus piores tempos.



O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Foi um processo que passaria à posteridade e que converteria Joana em heroína nacional, pelo modo como se desenvolveu e trouxe o final da jovem, e da lenda que ainda nos dias de hoje mescla realidade com fantasia.



Dez sessões foram feitas sem a presença da acusada, apenas com a apresentação de provas, que resultaram na acusação de heresia e assassinato.



No dia 21 de fevereiro Joana foi ouvida pela primeira vez. A princípio ela se negou a fazer o juramento da verdade, mas logo o fez. Joana foi interrogada sobre as vozes que ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos. No dia 27 e 28 de março, Thomas de Courcelles fez a leitura dos 70 artigos da acusação de Joana, e que depois foram resumidos a 12 , mais precisamente no dia 5 de abril. Estes artigos sustentavam a acusação formal para a Donzela buscando sua condenação.



No mesmo dia 5, Joana começou a perder saúde por causa de ingestão de alimentos venenosos que a fez vomitar. Isto alertou Cauchon e os ingleses, que lhe trouxeram um médico. Queriam mantê-la viva, principalmente os ingleses, porque planejavam executá-la.



Durante a visita do médico, Jean d’Estivet acusou Joana de ter ingerido os alimentos envenenados conscientemente para cometer suicídio. No dia 18 de abril, quando finalmente ela se viu em perigo de morte, pediu para se confessar.



Os ingleses impacientaram-se com a demora do julgamento. O Conde de Warwick disse a Cauchon que o processo estava demorando muito. Até o primeiro proprietário de Joana, Jean de Luxemburgo, apresentou-se a Joana fazendo-lhe a proposta de pagar por sua liberdade se ela prometesse não atacar mais os ingleses. A partir do dia 23 de maio, as coisas se aceleraram, e no dia 29 de maio ela foi condenada por heresia.





A MORTE



Joana d'Arc é queimada viva pela Igreja.Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove anos. A cerimônia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.



Antes da execução ela se confessou com Jean Totmouille e Martin Ladvenu, que lhe administraram os sacramentos da Comunhão. Entrou, vestida de branco, na praça cheia de gente, e foi colocada na plataforma montada para sua execução. Após lerem o seu veredito, Joana foi queimada viva. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública. Era o fim da heroína francesa.







APÓS A MORTE

A revisão do seu processo começou a partir de 1456, quando foi considerada inocente pelo Papa Calisto III, e o processo que a condenou foi considerado inválido, e em 1909 a Igreja Católica autoriza sua beatificação. Em 1920, Joana d'Arc é canonizada pelo Papa Bento XV.



Temos uma outra versão que informa que vinte anos após a sua condenação à fogueira, os pais de Joana d'Arc pediram que o Papa da época, Calisto III, autorizasse uma comissão que, numa pesquisa serena e profunda, reconheceu a nulidade do processo por vício de forma e de conteúdo. Joana d´Arc desta maneira teve sua honra reabilitada, e o nome feiticeira, e bruxa foi apagado para que ela fosse reconhecida por suas virtudes heróicas, provenientes de uma missão divina. Joana também enquanto morria era chamada de bruxa,mentirosa, blasfema.
Ela foi proclamada Mártir pela Pátria e da Fé.




MILAGRE DE SÃO MIGUEL ARCANJO


Cabo Andrew Koenig mostra bala taleban em seu casco



Em Mariaj, Afeganistão, o jornalista Michael M. Phillips do “The Wall Street Journal” olhava pasmo o casco do cabo Andrew Koenig perfurado por um tiro de um fanático islâmico. Mas, o cabo passava bem. Tim Coderre, detetive que trabalha para os Marines, interrogava-se: “ele está vivo por alguma razão, isto não acontece por azar”.



Perto dele, o cabo Christopher Ahrens contou ter sido alvejado por duas balas no casco no Afeganistão e três no Iraque. Ele mostrou orifícios de entrada e saída dos projéteis no seu casco.


Virando-o, mostrou o interior forrado com uma grande imagem de São Miguel Arcanjo esmagando a cabeça de Lúcifer. Com um sorriso, acrescentou: “eu não preciso de sorte”.


Milagres e proteções extraordinárias acontecem não só aos santos e cruzados, mas também àqueles que com confiança lutam pela boa causa nos nossos dias.


INVOCAÇÃO A SÃO MIGUEL

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas.

Amém"

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ACENDA UMA VELA

Quando acendemos uma vela, é porque queremos iluminar um espaço.



E nosso coração é um espaço extenso...



E, tantas e tantas vezes, ele possui quartos obscuros e inquietos.



Não são espaço permanentes, mas que se abrem quando o sofrimento se instala, quando a angústia se precipita, quando a doença chega, quando a dúvida insiste.



Quando, pois, não enxergamos bem por onde ir, quando não sabemos bem que fazer, é hora de acender uma vela.



Quando acendemos uma vela, é porque queremos festejar.



E nosso coração gosta muito de festas...



E, tantas e tantas vezes, deixamos de festejar, de agradecer.



Não porque não queiramos, mas porque falta tempo, porque estamos ocupados, porque nos acostumamos à rotina cinza.



Quando, pois estamos contentes porque o caminho é claro, quando conseguimos fazer um pouco de bem, quando ficamos felizes por uma solução, uma melhora, uma alegria tão esperada, é hora de acender uma vela.

Porque a vela não traz nada além de uma pequena chama, mas ela lembra que Deus é a luz dos nossos passos, e que Ele, sim, pode clarear e esclarecer tudo.



Ele, sim, pode dar sentido à nossa dor e à nossa alegria.





A vela acesa nada pode fazer, mas pode não nos deixar esquecer de que devemos manter a chama da nossa fé acesa e dela cuidar até o fim das noites.

domingo, 23 de maio de 2010

O TERÇO, MINHA ORAÇÃO FAVORITA.

UM DIA, FUI VISITAR MINHA IRMÃ QUE MORAVA COM MINHA AVÓ, E VI UM LIVRO SOBRE A ARRUMADEIRA DO QUARTO "MENSAGENS DE MEDIUGÓRIE".

DEPOIS DE LER SOBRE AS MENSAGENS DE NOSSA SENHORA EM MEDIUGÓRIE, COMECEI A REZAR O TERÇO TODOS OS DIAS, COMO ELA PEDE. NÃO SABIA COMO REZÁ-LO, MAS O LIVRO TRAZIA AS EXPLICAÇÕES. DESDE ESSA ÉPOCA, TENHO O TERÇO COMO UMA ARMA, UM INSTRUMENTO DE PODER.
AO REZAR O TERÇO, COM FÉ DEVOÇÃO, MEDITANDO EM CADA PALAVRA DA AVE MARIA E DO PAI NOSSO, RECEBI MUITAS GRAÇAS.

COSTUMAVA REZÁ-LO COM A PORTA DO QUARTO FECHADA, LENDO O EVANGELHO E REZANDO AO MESMO TEMPO. ERA COMO TRANSPORTASSE E VER TUDO ACONTECER. QUANDO TERMINAVA UMA PAZ ENORME ME INVADIA, SENTIA MEU CORPO DIFERENTE, COMO UM FLUTUAR, A PELE PARECIA CALMA, SERENA. TINHA DESCOBERTO O UM GRANDE TESOURO EM MINHA VIDA A ORAÇÃO DO TERÇO.

AINDA, HOJE, REZO. CONFESSO QUE NÃO COMO ANTIGAMENTE, TODOS OS DIAS, COM TANTA CALMA E CONCENTRAÇÃO. MAS NO CAMINHO DO TRABALHO, NO ONIBUS, ÀS VEZES, TIRO DO BOLSO DA BOLSA UM TERÇO,SEMPRE DEIXO UM NA BOLSA, E REZO.

O TERÇO ME COLOCA EM UNIÃO COM DEUS, ELEVA MEUS PENSAMENTOS, MELHORA MINHA POSTURA, MEU HUMOR, ATRAI COISAS BOAS PARA MIM. QUANDO O REZO ME SINTO FORTALECIDO, RODEADO DE UM ESCUDO DE PAZ E DE GRAÇA SANTIFICANTE, UMA SERENIDADE INDESCRITÍVEL.

LEMBRO QUE AS CRIANÇAS DE FÁTIMA DIZIAM, QUE DEPOIS DE VER NOSSA SENHORA ELAS SENTIAM, UMA PAZ, UMA SERENIDADE. NUNCA A VI, SOU INDIGNO E PECADOR, MAS ESSA SERENIDADE,ACHO QUE TODOS PODEMOS SENTIR REZANDO O TERÇO COMO INTERESSE E AMOR.

MINHA EXPERIÊNCIA DE FÉ

NASCI EM FAMÍLIA CATÓLICA, MAS MINHA FAMÍLIA NUNCA FOI MUITO RELIGIOSA.  AOS 13 OU 14 ANOS, ESTUDANDO NUMA ESCOLA PARTICULAR, UM PROFESSOR DE INGLÊS QUE LOGO SE TORNOU TAMBÉM DE RELIGIÃO, SÓ VIVIA FALANDO MAL DA IGREJA CATÓLICA E PREGANDO SUA RELIGIÃO PROTESTANTE.

PASSEI ALGUM TEMPO CONCORDANDO COM O QUE ELE DIZIA, COM RELAÇÃO AO USO DE IMAGENS, OS SANTOS, ETC. MAS SOBRE MARIA TINHA UMA CERTA DIFICULDADE EM ACEITAR EXATAMENTE QUE ELA ERA UMA MULHER QUALQUER.
QUANDO PEQUENO HAVIA ASSISTIDO O FILME A VIRGEM DE FÁTIMA. E NUNCA ESQUECI DAS CRIANÇAS QUE VIRAM NOSSA SENHORA.
A PRESENÇA DESSE PROFESSOR SERVIU PARA QUE EU ME INTERESSASSE EM LER OS EVANGELHOS E EM SEGUIDA A BÍBLIA INTEIRA.

MAS AS DÚVIDAS RELACIONADAS A IGREJA PERSISTIAM. LEMBRO QUE MINHA MÃE TINHA UM ANJO NA PAREDE DE SEU QUARTO ONDE ELA COLOCAVA O TERÇO DELA QUE BRILHAVA NO ESCURO, ACHAVA LINDO O TERÇO A IMAGEM, A FIGURA DE MARIA NA MEDALHA, E ME ANGUSTIAVA.

ATÉ UMA NOITE EM QUE SONHEI COM A IMAGEM DA VIRGEM E DOS TRÊS PASTORINHOS, COMO SE OS VISSE NO MOMENTO EM QUE ELES A VIRAM E OUVI UMA VOZ NO SONHO QUE DIZIA: "PODE SER TUSO ISSO MENTIRA?"
QUANDO ACORDEI, TOMEI ISSO COMO UMA RESOLUÇÃO DE QUE ERA NA IGREJA CATÓLICA QUE ESTAVA A VERDADE E QUE MINHAS DÚVIDAS DEVERIAM ACABAR.

DEMOREI A ACEITAR ALGUMAS COISAS, COMO IMAGENS, SANTOS, MAS COM O TEMPO E OS ESTUDOS DA BÍBLIA SEGUNDO O PONTODE VISTA, AGORA CATÓLICO, E NÃO DO PONTO DE VISTA DO MEU PROFESSOR PROTESTANTE, CONSEGUIR ENTENDER TUDO E PERDI TODAS AS DÚVIDAS SOBRE MINHA FÉ SANTA IGREJA ÚNICA CATÓLICA  APOSTÓLICA E ROMANA.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA. LOUVADO SEJA DEUS PELA VIDA E O EXEMPLO DE SUA SERVA SANTA RITA DE CÁSSIA.

Perfil Histórico de Santa Rita

 














Santa Rita nasceu em 1381 e morreu aos 22 de maio de 1457. Estas duas datas tradicionais foram consideradas corretas pelo Papa Leão XIII quando a proclamou Santa no dia 24 de maio de 1900.

Rita, filha única de Antonio Lotti e Amata Ferri, nasceu em Roccaporena, a 5 km de Cássia, e foi batizada com o nome de Margarida (MargaRITA) em Santa Maria do Povo, também em Cássia. Seus pais eram "pacificadores de Cristo" nas lutas políticas e familiares entre os Guelfi e os Ghibelini. Deram o melhor de si mesmo na educação de Rita, ensinando-a, inclusive a ler e escrever.

Aos 16 anos Rita se casou com Paolo di Ferdinando Mancini, jovem de boas intenções, mas vingativo. Tiveram dois filhos. Com uma vida simples, rica de oração e de virtudes, toda dedicada à família, ela ajudou o marido a converter-se e a levar uma vida honesta e laboriosa.

Sua existência de esposa e mãe foi abalada pelo assassinato do marido, vítima do ódio entre facções.Rita conseguiu ser coerente com o Evangelho perdoando plenamente todos aqueles que lhe causaram tanta dor.Os filhos, ao contrário, influenciados pelo ambiente e pelos parentes, eram inclinados à vingança.

A mãe, para evitar que se destruíssem humana e espiritualmente, pediu a Deus que tirasse a vida deles, pois ela preferiu vê-los mortos que manchados com sangue da vingança.

Ambos, ainda jovens, viriam a falecer em conseqüência de doenças naturais.

Rita, viúva e sozinha, pacificou os ânimos e reconciliou as famílias com a força da oração e do amor; só, então, pôde entrar no mosteiro agostiniano de santa Maria Madalena, de Cássia, onde viveu por 40 anos, servindo a Deus e ao próximo com uma generosidade alegre e atenta aos dramas do seu ambiente e da Igreja do seu tempo.



Nos últimos 15 anos Santa Rita teve sobre a testa o estigma de um dos espinhos de Cristo, completando, assim, na sua carne os sofrimentos de Jesus.

Foi venerada como santa imediatamente após a sua morte, como atestam o sacófago e o Códex miraculorum, ambos documentos de 1457-1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, na urna de prata e cristal fabricada em 1930.



 Recentes exames médicos informaram que sobre a testa, à esquerda, existem traços de uma ferida óssea (osteomielite).



 O pé direito apresenta sinais de uma doença sofrida nos últimos anos, talvez uma inflamação no nervo ciático. Sua altura era de 1,57m. O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto que sob o hábito de religiosa agostiniana existe, intacto, o seu esqueleto.




SÚPLICA
 SANTA RITA, AMANHÃ É O 8 DIA DE MINHA NOVENA, FAÇA O MILAGRE DE ATENDER MEUS PEDIDOS, POIS SOU PECADOR E SEI QUE A GRAÇA DE DEUS É MAIOR, MAS PEÇA POR MIM. SEI QUE ÉS MUITO QUERIDA DE DEUS, E POR TEUS PEDIDOS DEUS JÁ FEZ MUITOS MILAGRES, PEÇA POR MIM E ME AJUDE, CONFIO EM TI, SANTA RITA. CONFIO QUE DEUS ME OUVIRÁ, POR TEU INTERMÉDIO, DE SÃO JOSÉ E DE SÃO MIGUEL E DA VIRGEM MARIA. AMÉM .
OBRIGADO SANTA RITA POR TUDO O QUE JÁ ME AJUDASTE. MUITO OBRIGADO.
LOUVO A DEUS POR TUA VIDA, POR TEU EXEMPLO.
QUE EU APRENDA A AMÁ-LO COMO TU  O AMASTE. AMÉM
OBRIGADO, SANTA RITA.

 LEIA MAIS SOBRE SANTA RITA EM:

http://rezairezairezai.blogspot.com/2010/10/trechos-da-vida-de-santa-rita-de-cassia.html

http://rezairezairezai.blogspot.com/2010/10/santa-rita-bebe-e-as-abelhas-cura-de-um.html


http://rezairezairezai.blogspot.com/2010/11/infancia-e-juventude-de-santa-rita-de.html


http://rezairezairezai.blogspot.com/2011/02/santa-rita-seu-casamento-e-seus-filhos.html



ORAÇÕES:



http://rezairezairezai.blogspot.com/search/label/ORA%C3%87%C3%95ES%20%C3%80%20SANTA%20RITA

terça-feira, 18 de maio de 2010

SÚPLICAIII

ENTREGO-TE, MEU DEUS, PELAS MÃOS DE NOSSA SENHORA ESSE CASO DIFÍCIL E DOLOROSO PARA NÓS. NOMEIO DE TODA TEMPESTADE, ENSINA-NOS A ENCONTRAR A PAZ DENTRO DE NÓS EM TI. ENSINA-NOS A SUPERAR AS DIFICULDADES, A SER PACIENTE E SEGUIR OS ENSINAMENTOS DE TEU FILHO JESUS, PAI DE MISERICÓRDIA.

DEUS DE PODER E BONDADE ILUMINAI A ADVOGADA DESSE CASO, QUE ELA AJA SEMPRE COM HONESTIDADE EM RELAÇÃO A NÓS, ESTEJA EMPENHADA DE VERDADE E SEJA UMA GUERREIRA ABENÇOADA POR TI PARA NOS AJUDAR, PEÇO TUA FORÇA PARA ELA E QUE ELA SEJA NOSSO BRAÇO, NOSSO BOCA E NOSSA FORÇA, A TUA NO MEIO DE NÓS E PARA NÓS. Ó DEUS, FALAI POR ELA, GUIAI-A E INSTRUA-A PARA QUE POSSAMOS SAIR VENCEDORES NESSE MAR TEMPESTUOSO. QUE POSSAMOS APRENDER COM TUDO ISSO E SERMOS MELHORES, SENHOR, PARA TI E PARA O MUNDO.

CREIO EM DEUS PAI TODO PODEROSO, SEI QUE NÃO SEREI ABANDONADO.
MINHA SENHORA ESTEJA CONOSCO, NOS PROTEJA COM TUA MATERNAL INTERCESSÃO, CUBRA-NOS COM TEU MANTO, CIRCUNDAI NOSSA CASA COM TEUS ANJOS, GUARDE NOSSO CORPO E NOSSA ALMA, CONTRA AS FORÇAS QUE ELES LANÇAM, SOB O TEU MANTO NADA PODERÁ ME TOCAR, SOB TUA PROTEÇÃO MATERNA E VIRGINAL, ESTAREMOS SEMPRE SEGUROS, POIS TEU FILHO NÃO NOS ABANDONARÁ.

AMO-TE, VIRGEM MARIA, POIS SEI MESMO QUANDO NADA VEJO, QUE ESTÁS JUNTO A NÓS E NOS PROTEGES. BENDITA SEJA NOSSA CASA PELOS SETE ARCANJOS GUARDADA E PELA VIRGEM IMACULADA.
AMÉM AMÉM AMÉM

segunda-feira, 17 de maio de 2010

SÚPLICA II

Ó NOSSA SENHORA, SEI QUE DEUS AGE DE UM MODO DIFERENTE DO QUE A GENTE QUER, ACREDITO QUE ELE ESTÁ NOS AJUDANDO, QUERO PEDIR A TI, MÃE DE MISERICÓRDIA, QUE INTERCEDA POR MIM.

MEU DEUS, PERDOAI-ME, SE É FRUTO DE MEUS PECADOS, E CONSEQUÊNCIA DE ALGUM ATO ERRADO MEU , PEÇO-VOS QUE EU POSSA EXPIAR DE OUTRA FORMA MEUS DELITOS, MAS PROTEJA NOSSA CASA E NOSSA INTEGRIDADE.
AJUDE-NOS A TER PAZ, E FAÇA COM QUE ESSES VIZINHOS TOMEM UMA ATITUDE NOVA, GUIE-NOS PARA QUE TENHAMOS FORÇA PARA PASSAR POR ESSA SITUAÇÃO, COM SABEDORIA E PAZ, QUE NADA DE MAL NOS ACONTEÇA, QUE A VOSSA PROTEÇÃO ESTEJA CONOSCO.



MÃE DE DEUS, ESTEJA CONOSCO, ILUMINE AS PESSOAS PARA QUE NOS AJUDEM, FAÇA COM QUE OS FICAIS E O ENGENHEIRO SEJAM HONESTOS, QUE VENHAM EM NOSSO SOCORRO, PELA PIEDADE QUE A SENHORA COLOQUE NO CORAÇÃO DELES.

MOVA O CORAÇÃO DESSES HOMENS QUE PODEM NOS AJUDAR EM NOSSA DIREÇÃO, A SENHORA QUE É MÃE, VIRGEM PODEROSA, PARA QUE SE PREOCUPEM CONOSCO DE VERDADE E NÃO DEIXEM QUE OS INTERESSES OU O JOGO DE DINHEIRO GANHE ESPAÇO EM SUAS ALMAS, NEM SE DEIXEM CORROMPER, FALE AO CORAÇÃO DELES MÃE PARA QUE DESSA VEZ SE MOBILIZEM EM PROL DA VERDADE SEM OLHAR A QUEM, DOA A QUEM DOER.

TU QUE FALASTE AO TEU FILHO EM CANÁ E O MOBILIZASTE A AJUDAR UMA FAMÍLIA, FALA COM ELE PELA MINHA, SE TU MÃE DE MISERICÓRDIA, MUDASTE COM TUA INTERCESSÃO ATÉ OS PLANOS DE TEU DIVINO FILHO, CREIO QUE POR VOSSA INTERCESSÃO, PELO AMOR QUE JESUS VOS TEM NÃO SEREI DESAMPARADO. CREIO E ESPERO EM TEU AMOR, MÃE AMADA DE JESUS.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

SÚPLICA

MEU DEUS A TEMPO QUE REZO PEDINDO VOSSA AJUDA. ESTOU TRISTE E ME SINTO FRACO PARA REZAR, POR ISSO ESCREVO. ME AJUDE A MIM E MINHA MÃE A RESOLVER O PROBLEMA DESSA CASA CONSTRUÍDA DE FORMA IRREGULAR E QUE AMEAÇA NOSSA RESIDÊNCIA. PEÇO-VOS QUE POSSAMOS VIVER EM PAZ COM OS VIZINHOS, MAS POR FAVOR ILUMINE ESSE HOMEM, GENILDO SILVA MELO E SUA ESPOSA, PARA QUE PERCEBAM O RISCO QUE TANTO ELES QUANTO ESPECIALMENTE NÓS CORREMOS.

SEI QUE HÁ MUITOS HOMENS DUROS DE CORAÇÃO, MAS TU, SENHOR, SABES QUEBRAR SEUS CORAÇÕES, COMO FIZESTES AO FARAÓ, VINDE EM NOSSO AUXÍLIO. DOBRAI OS CORAÇÕES DOS QUE TÊM PODER EM NOSSO FAVOR. ENVIAI ANJOS QUE NOS AJUDEM. SALVE-NOS, SENHOR. OPERAI VOSSAS MARAVILHAS COMO OUTRORA.

NÃO NOS ABANDONEIS. SEI QUE SOMOS PECADORES, SE É PARA EXPIAR NOSSOS PECADOS, AJUDE-NOS A NOS CONVERTER, MAS DÊ-NOS A GRAÇA DE SERMOS LIVRES DESSA PROVAÇÃO, Ó PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO. GUIE MINHA MÃE PARA QUE ELA ENCONTRE QUEM NOS DEFENDA COM FORÇA E PODER. GUIE-A PARA QUE ELA ENCONTRE HOMENS PODEROSOS QUE SE INTERESSEM POR SEU CASO.

MOSTRE OS MEIOS , SENHOR , PARA QUE POSSAMOS SAIR DESSA PROVAÇÃO LIVRES DE TODO MAL, POR INTERCESSÃO DE TUA MÃE, JESUS, E DE TEU PAI ADOTIVO, SÃO JOSÉ, QUE TANTO FIZERAM POR VÓS, VOS EDUCANDO, DANDO A VÓS TUDO O QUE PODIAM, UM LAR, UMA FAMÍLIA, SALVE TAMBÉM A MINHA.

Ó NOSSA SENHORA DO DESTERRO, VÓS QUE SOUBESTES A DOR DE NÃO TER UM LAR, VIVENDO COM ESTRANGEIROS, DESTERRAI DE NÓS TODO O MAL.

Ó SÃO JOSÉ, QUE TANTO SOFRESTES PARA PROTEGER VOSSA ESPOSA E O MENINO JESUS, PEDE A JESUS POR MIM, QUE ELE ME FAVOREÇA POR VOSSO PATROCÍNIO, ME AJUDE SÃO JOSÉ, DEFENDA MINHA CASA, CONTRA AS FORÇAS DO MAL QUE ESSES VIZINHOS LEVANTAM CONTRA NÓS. AJUDE-NOS A TER PAZ, FAÇA COM QUE O JUIZ ASSINE A AÇÃO DEMOLITÓRIA, PARA O BEM NÃO SÓ NOSSO, MAS TAMBÉM DESSAS PESSOAS QUE AGEM POR PURO EGOÍSMO, ORGULHO, MESQUINHEZ, E IGNORÂNCIA. SALVE-NOS, SÃO JOSÉ.

Ó SÃO MIGUEL, A TEMPO PEÇO TUA AJUDA, VÓS QUE SOIS O PRÍNCIPE DA MILÍCIA CELESTE, ESTENDEI VOSSA ESPADA E COMBATEI DO NOSSO LADO, FAZEI COM QUE A AÇÃO DEMOLITÓRIA ACONTEÇA. ENFRAQUECEI O PODER DAQUELES QUE ESTÃO DO LADO DESSES VIZINHOS, DO DEPUTADO QUE OS DEFENDE.

 GRANDE É O PODER DOS HOMENS, SÃO MIGUEL, MAS COMO VÓS CREIO QUE MAIOR É O PODER DE DEUS. E COMO OUTRORA LUTASTES CONTRA A FORÇA DE LÚCIFER  E SEUS ANJOS, E AINDA HOJE LUTAIS CONTRA ELES, PROTEGENDO OS HOMENS, VINDE EM NOSSO SOCORRO, PORQUE SABEMOS QUE ELES USAM FORÇAS MALÉFICAS EM SEUS MÉTODOS PARA NOS ATORMENTAR.

 MOSTRAI VOSSO PODER SÃO MIGUEL, O PODER QUE O SANGUE DE CRISTO NOS ALCANÇOU , E PELO DIVINO CORDEIRO, FAZEI QUE O CÉU E A TERRA ESTEJA DO NOSSO LADO, O LADO DAQUELES QUE NADA POSSUEM ALÉM DE FÉ NA JUSTIÇA DIVINA.

PEÇO TAMBÉM, Ó DEUS, QUE ME AJUDE A INTERCESSÃO DE VOSSA SERVA, SANTA RITA DE CÁSSIA, POIS SEI MEU DEUS, QUE FIZESTES MUITOS MILAGRES EM ATENÇÃO AOS ROGOS DE SANTA RITA, CHAMADA DOS IMPOSSÍVEIS, E SEI Ó PODEROSA SANTA RITA DE CÁSSIA QUE PODEIS ME AJUDAR.

ME AJUDE, POR FAVOR SANTA RITA, AJUDE MINHA MÃE E A MIM. TENHA PIEDADE DE MIM, MEUS PECADOS SÃO MUITOS, MAS PEÇA A DEUS POR MIM E MINHA MÃE, SANTA RITA.
VALHA-NOS VOSSO AUXÍLIO, JUNTO COM SÃO JOSÉ, SÃO MIGUEL, E NOSSA MÃE SANTÍSSIMA A VIRGEM MARIA, Ó MEUS SANTOS QUERIDOS SEI QUE COM VOCÊS NÃO SEREI DESVALIDO, SEI QUE DEUS HÁ DE TER MISERICÓRDIA E MIM, E COMO FORMA DE EXPIAR MEUS PECADOS, PROMETO MEU DEUS QUE JEJUAREI TODAS AS SEXTAS FEIRAS NO ALMOÇO A PÃO E ÁGUA, E COLOCAREI AS IMAGENS DE SÃO JOSÉ, SANTA RITA E SÃO MIGUEL, NA FRENTE DE MINHA CASA, COMO FORMA DE HONRAR VOSSOS SANTOS, EM AÇÃO DE GRAÇAS.

CONFIO EM TUA CLEMÊNCIA MEU DEUS, POIS SÓ TENHO MEUS PECADOS, E SOU DIGNO DE SOFRER POR CONTA DELES, MAS QUERO OFERECER-VOS O SANGUE DE TEU FILHO JESUS, EM EXPIAÇÃO DE MEUS DELITOS, E EM SÚPLICA POR ESSA CAUSA QUE NOS OPRIME.

VALHA-NOS DEUS. VALHA-NOS, MÃE DE DEUS. VALHA-NOS, SÃO JOSÉ. VALHA-NOS, SÃO MIGUEL. VALHA-NOS, SANTA RITA DE CÁSSIA. AMÉM AMÉM AMÉM
DORMIREI TRANQUILO, MEU DEUS, PORQUE SEI E SINTO QUE ME OUVIRÁS. ASSIM SEJA.

QUE A CASA SEJA DEMOLIDA, E REFEITA DE MODO SEGURO, QUE NÃO SEJA FEITO  O 1 ANDAR, E QUE TODO O RISCO SOBRE A NOSSA CASA, E TODO PROBLEMA PESSOAL E DE RELACIONAMENTO SEJA ESQUECIDO E SANADO. AMÉM AMÉM AMÉM

segunda-feira, 10 de maio de 2010

APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA EM FÁTIMA

Como em Lourdes, Nossa Senhora que se dignou comunicar à menina Bernadete de Soubirous, hoje santa canonizada pela Igreja, apareceu em Fátima,Portugal, (no ano de 1917) por diversas vezes às três crianças: Lúcia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto.


Entre Lúcia e a Aparição estabeleceu-se diálogo da duração de dez minutos.
Jacinta via a Aparição e ouvia-lhe as palavras dirigidas a Lúcia;
Francisco via apenas a Aparição, sem, porém, ouvir coisa alguma, apesar de se achar na mesma distância e possuir ótimo ouvido.

PRIMEIRA APARIÇÃO

Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima, no dia 13 de maio de 1917, Lúcia acabara de completar 10 anos; Francisco estava para completar 9; e Jacinta, a menor, tinha pouco mais de 7 anos.




A aparição era de uma donzela formosíssima, que parecia ter dezoito anos de idade, e vinha rodeada de claridade fulgurante, tanto que as crianças na primeira vez se assustaram e pensaram em fugir.
A aparição, porém, de voz dulcíssima, as tranquilizou, e assim ficaram.
O folheto publicado pelo Visconde de Montelo sobre as aparições diz o seguinte:
"O vestido da Senhora era de uma alvura puríssima de neve, assim como o manto, orlado de ouro que lhe cobria a cabeça e a maior parte do corpo.
O rosto, de uma riqueza de linhas irrepreensíveis e que tinha um não sei que de sobrenatural e divino, apresentava-se sereno e grave e como que toldado de uma leve sombra de tristeza.
Das mãos, juntas à altura do peito, pendia-lhe rematado por uma cruz de ouro, um lindo rosário, cujas contas brancas brancas de arminho, pareciam pérolas.
 De todo o seu vulto, circundado de um esplendor mais brilhante que o sol, irradiavam feixes de luz, especialmente do rosto, de uma formosura impossível de descrever, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana.


As crianças, surpreendidas, pararam bem perto da Senhora, dentro da luz que a envolvia. Nossa Senhora então deu início a seguinte conversação com Lúcia:

- Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.

- De onde é Vossemecê?

- Sou do Céu.

- E que é que Vossemecê quer?

- Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois, voltarei ainda aqui uma sétima vez.

- E eu vou para o Céu?

- Sim, vais.

- E a Jacinta?

- Também.

- E o Francisco?

- Também; mas tem que rezar muitos Terços. Lucia lembrou-se então de perguntar por duas jovens suas amigas que haviam falecido pouco tempo antes:

- A Maria das Neves já está no Céu?

- Sim, está.

- E a Amélia?

- Estará no Purgatório até o fim do mundo.

Nossa Senhora fez então um convite explícito aos pastorinhos:

- Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?

- Sim, queremos.

- Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.

Nossa Senhora ainda acrescentou: "Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra".
Depois, começou a Se elevar majestosamente pelos ares na direção do nascente, até que desapareceu.


A aparição convidou as crianças a voltarem todos os meses no dia treze, durante seis meses no dia treze, durante seis meses consecutivos àquele local, popularmente conhecido pelo nome de Cova da Iria, situado a pouco mais de dois quilômetros da igreja paroquial de Fátima.

A princípio ninguém prestava crédito às afirmações das crianças, que eram apodadas de mentirosas por toda a gente, mesmo pelas pessoas de suas famílias. A 13 de junho (dia da 2ª aparição) umas 50 pessoas acompanharam os videntes, na esperança de presenciarem o que quer que fosse de extraordinário. Nos meses seguintes o concurso de curiosos e devotos aumentou consideravelmente, reunindo-se talvez 5.000 pessoas em julho, 18.000 em agosto e 30.000 em setembro, junto a azinheira sagrada.

No momento em que se verificava a aparição, inúmeros sinais misteriosos de que muitas pessoas fidedignas dão testemunho, se sucederam uns após outros na atmosfera e no firmamento.

A aparição recomendou insistentemente que todos fizessem penitência e rezassem o terço do Rosário. Comunicou às crianças um segredo, que não podiam revelar a ninguém, e prometeu-lhes o céu.

SEGUNDA APARIÇÃO

A 13 de junho, os videntes não estavam sós, mais 50 pessoas haviam comparecido ao local.
A pequena Jacinta não conseguira guardar o segredo que os três haviam combinado, e se espalhara a notícia da aparição.
Desta vez, foi Lúcia que principiou a falar:

- Vossemecê que me quer?

- Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias, e que aprendais a ler. Depois direi o que quero.

Lúcia pediu a Nossa Senhora a cura de um doente.

- Se se converter, curar-se-á durante o ano.

- Queria pedir-lhe para nos levar para o Céu.

- Sim, a Jacinta e o Francisco, levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer Servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. A quem a abraçar, prometo a salvação; e serão queridas de Deus estas almas, como flores postas por Mim a adornar o seu trono.

- Fico cá sozinha?

- Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio, e o caminho que te conduzirá até Deus.

Nossa Senhora, como da primeira vez, elevou-se com majestosa serenidade e foi-se distanciando, rumo ao nascente.

TERCEIRA APARIÇÃO

A 13 de julho, mais de 2 mil pessoas haviam comparecido à Cova da Iria.

As pessoas presentes notaram uma nuvenzinha de cor acinzentada pairando sobre a azinheira; notaram também que o sol se ofuscou e um vento fresco soprou, aliviando o calor daquele auge de verão.

Novamente foi Lúcia que iniciou a conversação:

- Vossemecê que me quer?

- Quero que venham aqui no dia 13 do mês que vem, que continuem a rezar o Terço todos os dias, em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer.

- Queria pedir-lhe para nos dizer Quem é; para fazer um milagre com que todos acreditem que Vossemecê nos aparece.

- Continuem a vir aqui, todos os meses. Em outubro direi Quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão de ver para acreditar.

Lucia fez então alguns pedidos de graças e curas. Nossa Senhora respondeu que deviam rezar o Terço para alcançarem as graças durante o ano. Depois, prosseguiu:

- Sacrificai-vos pelos pecadores, e dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.

Deu-se então a visão do Inferno, descrita, anos depois, pela Irmã Lúcia. Esta visão constitui a primeira parte do Segredo de Fátima, revelada apenas em 1941, assim como a segunda parte a seguir:

Após a terrível visão do inferno, os três pastorinhos levantaram os olhos para Nossa Senhora, como que para pedir socorro, e Ela, com bondade e tristeza, prosseguiu:

- Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz. A guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior.

Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal de Deus vos dá, de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para a impedir, virei pedir consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-Me-á, a Rússia se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal, se conservará sempre o Dogma de Fé; etc...


(Aqui se insere a terceira parte do Segredo de Fátima, revelada pelo Papa em 13 de maio de 2000.)

- Isso não digais a ninguém. ao Francisco sim, podes dizê-lo.

Após uma pausa prosseguiram:

- Quando rezardes o terço, dizei depois de cada mistério: Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.

- Vossemecê não me quer mais nada?

- Não. Hoje não te quero mais nada.



E como das outras vezes, começou a se elevar com majestade na direção do nascente, até desaparecer por completo.

QUARTA APARIÇÃO

Os três pastorinhos foram sequestrados, na manhã do dia 13 de agosto, pelo administrador de Ourém, a cuja jurisdição pertencia Fátima. Ele achava que os segredos de Nossa Senhora se referiam a um acontecimento político que abaria com a República, recém instalada em Portugal.

Como eles nada revelaram do segredo-mesmo tendo sido deixados sem comida, presos juntamente com criminosos comuns e sofrido forte pressão - o truculento administrador acabou por desistir do intento e devolveu os videntes a suas famílias. Mas com isso, eles tinham perdido a visita da Bela Senhora, que descera à cova de Iria, mas não os encontrara.

Dois dias depois, entretanto, a Virgem novamente lhes apareceu,em um local chamado Valinhos.

Como das outras vezes, seguiu-se o diálogo:

- Que é que Vossemecê me quer?

- Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13; que continueis a rezar o Terço todos os dias.

No último mês, farei o milagre para que todos acreditem.

- Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria?

- Façam dois andores. Um, leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas, vestidas de branco; o outro, que leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de Nossa Senhora do Rosário; e o que sobrar é para a ajuda de uma capela, que hão de mandar fazer.

- Queria pedir-Lhe a cura de alguns doentes.

- Sim, alguns curarei durante o ano. Rezai, rezai muito; e o que fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas.

Em seguida, como de costume, começou a se elevar e desapareceu na direção do nascente.


Pediu que naquele local se erigisse uma capela em sua honra e declarou que no dia 13 de outubro havia de fazer um milagre para que todo o povo acreditasse que Ela realmente tinha ali aparecido. Em 13 de agosto, momentos antes da hora da aparição, as crianças foram ardilosamente raptadas pelo administrador do Conselho, que as reteve em sua casa durante dois dias, ameaçando-as de morte se não se desdissessem ou pelo menos não revelassem o segredo que a aparição lhes tinha confiado.



QUINTA APARIÇÃO

A 13 de setembro, já eram 15 ou 20 mil as pessoas presentes no local das aparições. A Virgem assim falou:

- Continuem a rezar o Terço, para alcançarem o fim da guerra. Em outubro virá também Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José com o Menino Jesus, para abençoarem o mundo. Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda. (que usavam cingida aos rins) Trazei-a só durante o dia.

- Têm-me pedido para Lhe pedir muitas coisas: a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo.

- Sim, alguns curarei. Outros, não, Em outubro farei o milagre para que todos acreditem.

Em seguida, começou a se elevar e desapareceu no firmamento.





SEXTA APARIÇÃO (Milagre do Sol)

A 13 de outubro, era imensa a multidão que acorrera á Cova da Iria: 50 a 70 mil pessoas. A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. Chovia torrencialmente e o solo se transformara num imenso lodaçal.












A multidão rezava o terço quando, à hora habitual, Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira:
- Que é que Vossemecê me quer?

- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra; que sou a Senhora do Rosário; que continuem sempre a sempre rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar, e os militares voltarão em breve para suas casas.

- Eu tinha muitas coisas para lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc. ...

- Uns sim, outros não. É preciso que se emendem; que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido.







Nesse momento, abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, e começou a Se elevar, desaparecendo no firmamento. Enquanto Se elevava, o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol.




 Os pastorinhos então viram, ao lado do Sol, o Menino Jesus com São José e Nossa Senhora. São José e o Menino traçavam com a mão gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.


Desaparecida esta visão, Lúcia viu Nosso Senhor a caminho do Calvário e Nossa Senhora das Dores. Ainda uma vez Nosso Senhor traçou com a mão um sinal da Cruz, abençoando a multidão.


Por fim aos olhos de Lúcia apareceu Nossa Senhora do Carmo com o Menino Jesus ao colo, com aspecto soberano e glorioso.

As três visões recordaram, assim, os Mistérios gososos, os dolorosos e os gloriosos do Santo Rosário.

Enquanto se passavam essas cenas, a multidão espantada assistiu ao grande milagre prometido pela Virgem para que todos cressem.



No momento em que Ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo. Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso. A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados etc.


Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em zigue-zague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.

O fenômeno durou cerca de 10 minutos . Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em duvida, nem mesmo livre-pensadores e agnósticos que ali haviam acorrido por curiosidade ou para zombar da credulidade popular.

Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, de um fenômeno de sugestão ou excitação coletiva, porque foi visto a até 40 km de distância, por muitas pessoas que estavam fora do local da aparições e portanto fora da área de influência de uma pretensa sugestão ou excitação.

Mais um pormenor espantoso notado por muitos: as roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva no início do fenômeno, haviam secado prodigiosamente minutos depois.


Toda imprensa, inclusive a de grande circulação se referiu, em termos respeitosos e com bastante desenvolvimento de Fátima. As apreciações destes fatos, mesmo no campo católico, não foram unânimes. As afirmações das crianças relativas ao próximo fim da grande guerra européia, contribuiram para essa divergência de opiniões. Mas apesar disso, de ano para ano, a devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima aumenta e propaga-se por toda a parte. O concurso de peregrinos é enorme e verifica-se especialmente no dia 13 de cada mês, nos domingos, nos dias consagrados à Santíssima Virgem e, mais do que nunca, no dia 13 de maio e no dia 13 de outubro de cada ano.






A história e o tempo deixaram registradas ocorrências de inúmeras graças, curas prodigiosas e milagres atribuídos à intervenção de Nossa Senhora de Fátima.



Diante dos acontecimentos de Fátima, a Igreja deixou-se ficar na maior reserva e teve muita cautela, investigando e analisando o fatos por não curto espaço de tempo.
O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Antônio Mendes Belo (falecido em 04 de agosto de 1929, na idade de 87 anos), só em 26 de junho de 1927, isto é, 10 anos depois das aparições, foi a Fátima, onde benzeu a via sacra colocada junto a estrada de Leiria a Fátima, muito depois de outros bispos e prelados terem visitado Fátima, por exemplo, o Arcebispo de Évora, o Primaz D. Manoel Vieira de Maos, o Núncio Apostólico de Lisboa e o Bispo de Funchal. Em 1931 o Episcopado Português fez a solene consagração do país a Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Lúcia, viveu até os 97 anos de idade, e morreu santamente no dia 13/02/2005 no mosteiro Carmelita de Coimbra, onde estava reclusa desde 1948.