sábado, 3 de novembro de 2012

OS PADRES E BISPOS SÃO, NÃO TODOS, TRISTEZA DA IGREJA



Conversando com as pessoas, principalmente frequentadores da Igreja, é fácil constatar como é triste o exemplo dos padres e bispos.

A Igreja Católica no Brasil vai a passos lentos, perde fiéis

O Brasil está deixando de ser um país católico e se entregando as heresias, aos falsos profetas e aos que deturpam as sagradas escrituras.

E o que nossos bispos e padres fazem?

Pelo que vejo e conheço de alguns, eles compram sapatos caríssimos, roupas de marca, adoram carros novos, demonstram publicamente seus amores e paixões, vivendo longe do celibato, não se preparam para as Missas, não tratam bem o povo, não têm uma vida de oração pelo que percebemos em suas pregações e nos sermões há quem faça mais referência a política, filosofia e psicologia, que cite versículos bíblicos.

É triste ver a Igreja Católica perdendo espaço por culpa daqueles que a deveriam erguer.

A Igreja Católica vive numa aparente união, mas o fato é que existe muita briga de poder e poliítica em seu meio.

 Bispos e padres que não se dão bem com os outros, que têm inveja do outro, que ao invés de se unirem e traçarem um plano para converter os fiéis afastados apenas vivem suas vidas isoladas sem se importar com a evangelização.

É claro e notório que os padres não se empenham em converter e trazer as ovelhas perdidas do rebanho, pois do contrário teríamos resultados melhores.

Não os vemos nas ruas, nas casas, a maioria deles não se renova, não incentiva a participação dos leigos, não formam os leigos para serem evangelizadores, pregadores, líderes de oração.

Claro que muitos padres  não formam líderes de oração porque nem eles são, já que não rezam. 

É incrível pensar num padre que não reza, uma heresia, porém conheço e conheci muitos assim.

Padres que só sabem falar mal de tudo e de todos, fingem ser ovelhas, mas são lobos, e tudo o que buscam é saciar seus prazeres seja lá do que for.

É preciso que a Igreja mude, que os padres e bispos mudem, são poucos os que são santos, são poucos os que se esforçam.

Muitos padres querem apenas uma vida cômoda, ganhar um dinheiro nas  Missas e viajar, curtir o mundo, restaurantes, roupas, boates, etc.

Conheço um que nem gosta de aparecer muito, pois vive de farra.

  Prefere celebrar Missas em comunidades afastadas do centro da cidade para poder desfrutar dos prazeres da cidade grande sem ser reconhecido pelas pessoas.

Um padre que vive uma vida dupla.

Esse padre foi convidado para cuidar de uma Igreja numa área rica perto de um centro comercial, um shopping e não quis. Tenho minhas suspeitas que seja por esse motivo, pois conheço suas estratégias, ditas a mim por ele mesmo.

Quando passei esses dias pela Conde da Boa Vista, em Recife, em frente ao antigo Colégio Marista, agora vendido para uma loja, um colega me falou como era bonita a Capela , e que agora só vivia fechada por conta de um acordo de que os novos donos não iriam destruí-la.

Fiquei pensando como nossa Igreja não usa de marketing e estratégias.

Uma Capela no meio da Avenida mais principal da cidade, no coração de Recife, deveria ser a pupila dos olhos da Igreja católica.

Quando passo pela Av. Conde da Boa Vista só vejo igrejas protestantes, as católicas estão por trás das ruas, isoladas, distantes do público.

Se os padres da Igreja fossem mais inteligentes deveriam usar a Capela como um ponto estratégico para chamar fiéis afastados  e marcar a presença Católica ali.

Sei que os padres são inteligentes para umas coisas, mas para outras a desunião, a desinformação e o egoísmo os deixam cegos.

Fico triste em ver o povo brasileiro perdendo sua identidade católica, pois ela fez parte da história e cultura desse povo.

É difícil falar em identidade brasileira sem falar na religiosidade popular católica, no sincretismo religioso africano e na tolerância amigável de nosso povo.

Agora, vemos um povo tornando-se fanático, intolerante, destruindo imagens e agredindo pessoas de religião africana, copiando o exemplo dos outros países que vivem numa verdadeira guerra religiosa.

O rosto do brasileiro está mudando. 

Pena que é o rosto amigável, de tolerância religiosa, criativo por seu sincretismo, mágico por sua religiosidade popular.

Meus alunos, esses dias, estavam me criticando por lembrar o dia de finados e quererem festejar o Halloween.

E sem falar na cultura brasileira.

 Manifestações folclóricas perdem a força no meio dessas igrejas protestantes, que veem em tudo a mão do demônio.

Quando falo em maracatu, afoxé, reisado, danças afro, festas de São João, Finados, etc. Tudo é visto como algo ultrapassado, ruim, demoníaco. 

Fico realmente impressionado com a mentalidade cada vez menos brasileira das novas gerações nascidas no meio do protestantismo fanático.

Considero que há bons padres na Igreja Católica, mas são tão poucos que não vão segurar nossa igreja por muito tempo. O Problema maior é que os bispos e padres não educam e incentivam os leigos a serem líderes religiosos.

Eu também respeito e sei que existem igrejas protestantes sérias, não fanáticas, tradicionais, que respeitam a cultura da nação enão veem o diabo em tudo.

Aqui, não pretendo atacar ninguém, apenas escrevo sobre as impressões que tenho em minha comunidade religiosa, escolar e cívica e rogo a Deus para que o Brasil nunca deixe de ser um exemplo de tolerância religiosa, cultural, mantendo sua criatividade de raízes católica e descendência afro.
 
   
  

  
  
  






  

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