quinta-feira, 10 de agosto de 2017

OS SANTOS E SEUS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO II

SÃO FRANCISCO E O COELHO


Numa ocasião em que estava morando no povoado de Greccio, um irmão foi levar-lhe um coelhinho que caíra vivo numa armadilha. O santo ficou comovido quando o viu e disse: “Irmão coelhinho, vem cá. Como é que isso foi acontecer?” O Irmão que o segurava soltou-o e ele correu para o santo, encontrando nele o lugar mais seguro, sem que ninguém o obrigasse, e descansou em seu regaço. Depois que tinha descansado um pouquinho, o santo pai, acariciando-o maternalmente, soltou-o para que voltasse livre para o mato. Mas todas as vezes que era posto no chão voltava para as mãos do santo, até que este mandou que os irmãos o levassem para o bosque, que ficava perto. Coisa parecida aconteceu com uma lebre, animal muito pouco doméstico, quando estava na ilha do lago de Perusa.



SÃO MARTINHO DE LIMA E SEUS GATOS, CÃES E RATOS




Nos documentos do processo de beatificação diz-se que São Martinho de Lima "estava envolvido no cuidado e alimentação não apenas dos pobres, mas também dos cães, gatos, ratos e outros pequenos animais, e se esforçou para fazer a paz não apenas entre as pessoas, mas também entre cães e gatos, e entre gatos e ratos, estabelecendo pactos de não agressão e promessas de respeito mútuo ". 


Não é de admirar que no convento, cães, gatos e ratos comessem do mesmo prato quando São Martinho de Lima colocava os alimentos. 
Diz-se que, um dia, na rua viu um cão sangrando pelo pescoço e prestes a cair. Ele repreendeu-o suavemente e disse estas palavras: "Pobre; Você queria ser muito inteligente e provocou a luta.  Você errou. Veja agora como está Venha comigo para o convento para ver se eu posso tratar-te". O cão foi com ele para o convento. O cão dormia sobre uma esteira de palha, ele verificou a ferida e aplicou suas medicinas, suas pomadas feitas de ervas. Depois de ficar uma semana em casa, o dispensou com um tapinha nas costas, e o cão agradeceu abanando o rabo, e bons conselhos para o futuro: "Não volte às velhas formas, eu disse, você é muito velho para  lutar. "

Outro episódio que explica o amor pelos animais é: é que o convento foi  infestado com camundongos e ratos, que roeram roupas e hábitos, tanto na sacristia, nas celas e no guarda-roupa. Após os monges resolverem tomar medidas drásticas para exterminá-los, São Martin de  Lima ( ou de Porres),  se sentiu ofendido e sofreu com o pensamento de que esses animais inocentes tinham que ser condenados dessa maneira.

Então, pegou um deles que caíra na ratoeira e lhe disse: “Vou te soltar; mas vai e dize a teus companheiros que não sejam molestos nem nocivos ao convento; que se retirem para a horta, que eu lhes levarei comida todos os dias”. Após estas palavras, o "chefe" da tribo dos ratos rapidamente tomou conhecimento do trato e todo o exército de ratos e camundongos  saiu numa longa procissão e marcharam ao longo dos corredores e do claustro para chegarem no lugar indicado. No dia seguinte, todos os ratos estavam quietinhos na horta, esperando a comida que Frei Martinho lhes levava! 


E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que estão no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. Apocalipse 5,13



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Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
Romanos 8,22-23


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